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Horta é recurso terapêutico no Instituto de Reabilitação Lucy Montoro

O canteiro está sendo construído em uma área gramada do primeiro subsolo

Instituto de Reabilitação Lucy Montoro (IRLM) inicia, em abril, o Projeto Horta na unidade do Morumbi. O canteiro, que fica na parte externa do primeiro subsolo, ainda está em construção. Porém, o Instituto já possui o material para trabalhar individualmente com vasos, de acordo com a demanda de cada paciente selecionado para esse recurso terapêutico.

O projeto está sendo apresentado individualmente aos pacientes que os Serviços de Nutrição e Terapia Ocupacional identificam aptos a participar.

“Os pacientes têm demonstrado grande entusiasmo e admiração pelo novo projeto, pois relatam que jamais imaginaram que um ambiente hospitalar pudesse proporcionar esse tipo de atividade tão prazerosa na concepção deles”, conta a terapeuta Vivian Barboza Vicente, coordenadora do Serviço de Terapia Ocupacional.

A identificação do paciente com potencial para realizar as atividades tem de atender os seguintes critérios: oportunidade de ganho terapêutico; estar fora de isolamento ou precaução; e ausência de lesões de pele ou dermatites nas mãos ou regiões que possam ter contato com a terra.

O uso de luvas será facultativo. Se preferir, o paciente pode ter contato direto com a terra. Ao final da atividade, o paciente limpará o excesso de sujidade com água e papel toalha no local da horta, e depois no vestiário para higienizar as mãos adequadamente com água e sabão.

Os Serviços de Nutrição e Terapia Ocupacional, com o apoio da Diretoria, desenvolveram o projeto para atender a necessidade de propor atividades ao ar livre, que possibilitem a exposição dos pacientes ao sol, para garantir os níveis recomendados de vitamina D, juntamente com a proposta de utilizar alimentos produzidos no próprio Instituto nas práticas culinárias realizadas na Cozinha Inclusiva. Também tem o objetivo de incentivar o consumo de alimentos in natura em substituição aos processados e ultraprocessados, indo ao encontro das orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira. Além disso, por ser uma atividade de fácil reprodução em domicílio, incentiva que os pacientes levem essa prática saudável para as suas casas.

“Buscamos favorecer um espaço de realização de atividades de vida diária, do interesse do paciente, e pertinentes ao processo de reabilitação. Além disso, nosso intuito é utilizar também a horta como estratégia para a educação alimentar e nutricional, a fim de estimular hábitos alimentares saudáveis, auxiliando na prevenção e no controle de comorbidades e na melhora da palatabilidade dos alimentos”, explica a nutricionista Fernanda Simões de Andrade e Silva, coordenadora do Serviço de Nutrição.

Alguns materiais foram comprados pelo Instituto e outros doados por colaboradores, como sementes e mudas. O projeto vem mobilizando diversos serviços e colaboradores do IRLM, que estão contribuindo ativamente para sua realização.

Fonte: Jornal da FFM – Edição 111

 

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