Em parceria com a Produtora de Mobilização e o Espaço Itaú de Cinema, sessão gratuita contou com legenda e audiodescrição para pessoas com deficiência auditiva e visual.
Na última sexta-feira, cerca de 60 participantes do projeto “Lucy em Ação” assistiram gratuitamente ao documentário “Meu nome é Daniel” no Espaço Itaú de Cinema. O evento aconteceu por meio de uma parceria entre o Espaço Itaú de Cinema em SP e a Produtora de Mobilização de Curitiba.
O documentário tem como tema central a trajetória de vida de Daniel Gonçalves, produtor e diretor do filmem, que nasceu com uma deficiência congênita que nenhum médico conseguiu diagnosticar. De maneira calorosa, acolhedora e poética, Daniel expõe suas principais dificuldades, vulnerabilidades e conquistas narradas desde a descoberta da deficiência, ainda na infância, até a sua fase atual. Temas como: aceitação, apoio da família, inclusão, superação, perseverança, sexualidade, foco nos objetivos e autonomia são pontuados de maneira a levar o expectador a refletir que a deficiência não torna a pessoa “coitadinha” ou “diferente”.
A sessão foi seguida de um debate sobre o filme com Daniel Gonçalves, que com muito bom humor respondeu às dúvidas dos participantes sobre como conseguir ter autoestima, acreditar nos sonhos, seguir em frente e desafiar-se em várias situações, mostrando a grandiosidade do potencial que as pessoas com deficiência podem atingir.
“Não tenho uma doença, nasci com uma deficiência e, com muita perseverança e apoio familiar, consegui atingir meus objetivos de maneira a conquistar minha independência e chegar a ser reconhecido na minha profissão”, comentou Daniel Gonçalves.
“Essa atividade nos proporcionou uma vivência incrível! Muitos dos que assistiram ao filme hoje, assim como eu, puderam se identificar com a trajetória do Daniel sobre a falta de diagnóstico médico até a descoberta da deficiência, as dificuldades do enfrentamento da deficiência pós-diagnóstico e a importância do apoio familiar para o alcance de nossos objetivos. Foi uma grande oportunidade compartilhar as experiências de vida dele”, afirmou Raphael Amorim, integrante do projeto Lucy em Ação.