Nos dias 11 e 12 de março, a Profª Drª Linamara Rizzo Battistella (Presidente do Conselho Diretor do IMREA Rede Lucy Montoro de Reabilitação) e os Diretores das Unidades do IMREA Rede Lucy Montoro de Reabilitação receberam representantes do Ministério da Saúde, na Unidade Vila Mariana, um grupo de cerca de 20 pesquisadores, para a Primeira Oficina do Programa de Avaliação da Qualidade da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, em apoio à Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.
A oficina teve por objetivo discutir e avaliar a qualidade dos atendimentos dos Centros de Reabilitação do Brasil e de oficinas ortopédicas que dispensam equipamentos de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.
ACREDITAÇÃO
O coordenador do grupo, Ângelo Roberto Gonçalves, destacou que uma das incumbências da Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde é fomentar a pesquisa. Para reformular o modelo vigente e propor melhorias e ampliar qualificação, foi observada a acreditação internacional conferida ao IMREA capital, Santos e Mogi Mirim, que também estiveram representados, respectivamente, pelos diretores médicos Dr. Celso Vilella Matos e Dra. Julia Assis Cardoso de Sá. “Isso nos impeliu a fazer a primeira oficina em São Paulo. A expectativa é que saiamos com um produto, um instrumento de averiguação e construção de requisitos para a rede de cuidados”, afirmou o coordenador.
No primeiro dia, um dos diretores da Rede Lucy, Fábio Pacheco, apresentou os critérios e números de atendimento. No segundo dia, os participantes apresentaram propostas e indicadores construídos ao longo dos dois encontros para avaliação da qualidade dos atendimentos em reabilitação de centros brasileiros.
A Presidente do Conselho Diretor do IMREA, Profª Drª Linamara Rizzo Battistella, destacou que começamos uma nova etapa dentro dos programas de reabilitação do Ministério da Saúde, no Brasil e em São Paulo. “Com proposta clara e objetiva de avaliação de qualidade, a partir de parâmetros que os centros de reabilitação vão ter que desenvolver”, declarou a Professora.
Ela ressaltou, ainda, que a iniciativa do Ministério da Saúde, em definir instrumento de avaliação de qualidade do atendimento em reabilitação, é muito produtiva e impacta em várias frentes: “no trabalho que os profissionais já desenvolvem, que já é de alta qualidade e que agora será reconhecido; no atendimento aos pacientes, que vão ter a certificação do processo e o resultado do atendimento claramente mapeado; e na sociedade como um todo, que sabe que o dinheiro que é investido no SUS, na forma de impostos e recolhimentos, tem uma origem e um destino ajustado aos direitos das pessoas com deficiência”.
Os representantes aproveitaram a oportunidade para visitar a Unidade Vila Mariana e conhecer a infraestrutura dos atendimentos em reabilitação dos programas de ambulatório e internação.
VISITAS
Na ocasião, eles também conheceram as tecnologias em robótica e neuromodulação voltadas para lesões medulares e encefálicas; as tecnologias assistivas na dispensação de equipamentos de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, além do laboratório tridimensional de análise de movimento.
Ao final do segundo dia, os representantes do Ministério da Saúde fizeram balanço positivo do trabalho com a definição dos requisitos e indicadores para o desenvolvimento da cultura da excelência no atendimento à saúde das pessoas com deficiência.