Hospital das Clínicas
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A importância da alimentação saudável no processo de reabilitação da pessoa com deficiência

Em 31 de Março se comemora o Dia da Saúde e da Nutrição; na reabilitação, a relação com a alimentação pode ser determinante para o sucesso do tratamento.

Para todas as pessoas, ter uma alimentação balanceada é fundamental para uma vida saudável, porém, para aquelas que passam por um processo de reabilitação física, a relação com os alimentos pode ser determinante para o sucesso do tratamento. Colaborar com o bom rendimento físico e mental durante as terapias, contribuir para o controle de peso, prevenir e/ou tratar várias doenças são alguns dos pilares da alimentação balanceada aliada ao processo de reabilitação.

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Orientações sobre alimentação balanceada para pacientes e cuidadores

Na Rede Lucy Montoro, os Nutricionistas fazem parte da equipe multiprofissional e trabalham lado a lado com todos os profissionais envolvidos no tratamento, como Fisiatras, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, entre outros.
Segundo a Nutricionista chefe do Serviço de Nutrição e Dietética das unidades da Capital, Miriam Kawamura, “Doenças como por exemploObesidade, Diabetes, Pressão Alta, Colesterol e/ou Triglicérides elevados, Constipação Intestinal podem interferir no tratamento, prejudicando a reabilitação do paciente”.
“Além do cuidado que todos nós devemos ter diariamente com a maneira como nos alimentamos, as pessoas com deficiência devem redobrar sua atenção, respeitando a peculiaridade de cada lesão. Por exemplo, um paciente que sofreu amputação em consequência do diabetes descontroladodeve ter sua dieta restritiva em açúcar levada muito a sério, para que o quadro não seja agravado” continua.
A Nutricionista destaca que, mais do que ser importante para uma melhor recuperação, a alimentação saudável irá contribuir para uma melhor qualidade de vida durante e após a reabilitação. “Alguém que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ainda corre o risco de sofrer outro, e para que isso seja evitado, devemos combater a obesidade, o consumo excessivo de sal e gorduras” completa Miriam.
Além de controlar os riscos durante o tratamento, todas as orientações dadas pelos nutricionistas visam construir uma mudança de hábito por meio da reeducação alimentar, que deve acontecer ao longo do tempo, com o intuito de que esse paciente tenha uma dieta saudável sempre, mesmo depois da alta.

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