Nesse mês de agosto, o Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA), por meio do programa “Eu respeito as diferenças”, promoveu uma série encontros educativos com os colaboradores da área de atendimento ao público da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
As atividades, conduzidas pelas equipes assistenciais, ocorreram às quartas-feiras, na Unidade Lapa. Elas foram divididas em estações temáticas, que promoveram experiências práticas de situações vividas pelos pacientes que possuem algum tipo de deficiência.
Os profissionais do IMREA Lapa também explicaram aos colaboradores da Jucesp a importância do trabalho de reabilitação dos pacientes que chegam com sequelas provenientes de uma deficiência congênita ou adquirida e precisam conviver com essa condição da maneira mais independente possível.
As atividades tiveram por objetivo contribuir com o melhor entendimento e a empatia dos colaboradores que trabalham com atendimento ao público e lidam com pessoas com deficiência. “A empatia não é só a nossa capacidade de olhar para o outro e sentir dó. Ao contrário, o olhar empático é o de sentir as dificuldades do outro e saber como enfrentá-las”, explicou Daniele Alice de Araújo, do Serviço de Psicologia do IMREA.
Durante os encontros, os colaboradores puderam experimentar simulações como: atravessar a rua em uma cadeira de rodas ou usando alguma órtese ou prótese que limitam a mobilidade do pedestre, atravessar alguns obstáculos com os olhos vendados, utilizar membros superiores não desenvolvidos cognitivamente para escrever, desenhar e até mesmo jogar um esporte adaptado.
A ação foi encerrada com um vídeo explicativo, seguido de uma roda de conversa com pacientes e profissionais do Instituto sobre como atender pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida com o devido respeito, rompendo barreiras físicas e atitudinais e contribuindo para ajudá-las de maneira não invasiva.
“Sairei desta vivência com um olhar diferente sobre o trabalho dos profissionais do IMREA e sobre as dificuldades enfrentadas pelos pacientes. Sinto-me mais instruída como atendente ao público e preparada para poder ajudar pessoas com deficiência”, comentou Roselion de Abreu da Jucesp.