Condicionamento físico

Detalhes

Última Atualização: 26/03/2024

O profissional de Educação Física no atendimento à pessoa com deficiência, como parte da equipe multidisciplinar, é responsável por possibilitar que o paciente tenha ganhos funcionais por meio do exercício físico, resultando em maior função motora, independência e qualidade de saúde.

Para isso, utiliza-se desde estratégias que fazem uso de equipamentos de ginástica convencionais até tecnologias robóticas como exoesqueleto dinâmico e fixo, esteira com realidade virtual aumentada e treinamento isocinético.

Nas crianças e adolescentes com deficiência física, atua por meio de atividades lúdicas, jogos e exercícios adequados a essa população, estimulando o desenvolvimento motor e aprimorando as habilidades motoras fundamentais, resultando na melhora da capacidade funcional e desenvolvimento das habilidades cognitivas, afetivas e sociais da criança.

Melhora da função motora e da coordenação: Os exercícios físicos adaptados ajudam os pacientes a recuperar o controle e a coordenação dos movimentos, fortalecendo músculos enfraquecidos, melhorando a amplitude de movimento das articulações e aprimorando a precisão dos movimentos.

Aumento da força muscular e da resistência: Através de exercícios de resistência e de fortalecimento muscular progressivo, os pacientes podem recuperar a força muscular perdida, o que é essencial para realizar atividades diárias e prevenir futuras complicações, como quedas.

Desenvolvimento do equilíbrio e da propriocepção: Muitas lesões comprometem o equilíbrio e a propriocepção (a capacidade do corpo de perceber sua posição no espaço). Os exercícios físicos contribuem para que essas condições sejam restabelecidas para melhor funcionalidade ao paciente. 

Estímulo à plasticidade cerebral: A plasticidade cerebral refere-se à capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões neurais em resposta a estímulos externos, como exercícios físicos. Através do exercício físico é possível promover a plasticidade cerebral, facilitando a recuperação funcional e a adaptação às mudanças no sistema nervoso causadas pelas lesões

Promoção da independência e da qualidade de vida: Além dos benefícios físicos, a educação em saúde também tem um impacto significativo na independência e na qualidade de vida dos pacientes. Ao melhorar a função física e a autoconfiança, os pacientes podem se sentir mais capazes de realizar tarefas cotidianas e participar em atividades sociais e recreativas, aumentando assim sua qualidade de vida geral.

Esporte Adaptado: Propiciar vivência em esporte adaptado, a fim de estimular a prática esportiva como meio de aquisição de capacidade motora, qualidade de saúde, auto estima e sociabilidade.