Depoimentos

Inês O.

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“Em outubro me chamaram para triagem no IMREA-HC, na unidade vila Mariana (metrô chácara Klabin). Fiz exames, fiz todo processo de triagem e fui avisada de que o tratamento começaria no inicio desse ano.

Comecei o tratamento em 19/03 e terminei em 29/06, três vezes por semana, das 9h às 13h. Frequentei religiosamente e deu tudo certo.

Sem contar o lugar que tem uma infraestrutura excelente o formato do tratamento é único no Brasil, multidisciplinar.

Bom, eu aprendi muito sobre a fibromialgia, as técnicas para minimizar a dor e o condicionamento físico, que é fundamental e preciso dar continuidade. A hidroterapia aliada ao condicionamento fez a diferença, fora as demais terapias (psicologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem, terapia ocupacional etc.).

Saí de lá outra pessoa, sem contar a fisiatra que nos acompanhou, a Dra. Thais Saron, pesquisadora e especialista em fibro. Excelente profissional e uma pessoa de um cuidado, atenção e carinho com o paciente que nunca vi. Lá é um lugar muito acolhedor com todos os pacientes das mais variadas deficiências.

Desde o primeiro contato a Dra. Thais já me passou a confiança de que essa tentativa daria certo, depois de tudo que já havia feito até então. Ela e sua equipe fazem a diferença.

Enfim, agora eu tive alta médica e recebi todos os encaminhamentos para dar continuidade na comunidade, a atividade física farei no Cepeusp, que tem um grupo específico. No IPUSP eu me inscrevi para a psicoterapia estou aguardando chamado.

Eu faço uso de medicação controlada que atua na fibro, já tentei várias ao longo dos anos e não tinha encontrado uma que ajudasse na dor com mais eficácia e não provocasse efeitos colaterais. Hoje faço uso de uma medicação que foi a que melhor se adaptou a mim. O custo é alto, mas vale a pena o esforço.

Eu só tenho a te agradecer pelo caminho que você me ajudou a abrir e trilhar e com certeza foi o lugar no qual obtive os melhores resultados até hoje. Eu tenho a fibro há mais de 10 anos e só foi piorando, agregando dor buscando soluções na base de tentativa e erro.

Lá no IMREA o tratamento é em grupo, oito pessoas. Aprendi muito, compartilhei experiências, sofrimentos e emoções com as pessoas que convivi e que sofrem do mesmo mal, depois de tudo ficou um grande vínculo de amizade.